13 agosto, 2012

Meu medo sútil.


Um dia perguntaram-me do que eu tinha medo,
simples e chorosamente respondi que temia sorrisos.
Estranhamente perguntaram-me o porquê
e como resposta apenas sorri.
Pois sorrisos são como presentes ruins em embrulhos formosos.
Por fora esplêndido.
Por dentro dignos de pena. 

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